BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CÉLULAS-TRONCO DE CORDÃO UMBILICAL: PESQUISAS E AVANÇOS

Na sala de parto um novo procedimento começa a fazer parte da rotina hospitalar: a coleta de células-tronco do sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos. Há aproximadamente cinco anos, essa cena estaria apenas nos folhetins. No entanto, a realidade é que o tema definitivamente já entrou na pauta dos casais que estão à espera de um bebê.

Isso porque há maior esclarecimento da população sobre a criopreservação de cordão umbilical, sendo essa prática cada vez mais comum no Brasil. Com a disseminação das informações e a popularização do serviço, o congelamento de células-tronco está aos poucos sendo incluído no planejamento familiar.

Mais de 22 mil amostras de células-tronco do cordão umbilical já foram utilizadas em transplantes em todo o mundo. Para se ter uma ideia, mais de 50% dos transplantes de medula óssea nos EUA são feitos com células-tronco do cordão umbilical ao invés das provenientes da medula. Somente no Criobanco Medicina e Biotecnologia, instituição especializada em terapia celular, são mais de 1.400 amostras criopreservadas.


Avanço das pesquisas com células-tronco

De acordo com o diretor técnico do Criobanco Medicina e Biotecnologia, o médico hematologista Edgard de Barros Nascimento, ao longo dos últimos anos, diversas pesquisas foram realizadas e muitas já apresentam resultados com a aplicação terapêutica das células-tronco de cordão umbilical.

“Milhares de pessoas já foram submetidas a transplantes de medula óssea, utilizando-se células provenientes do cordão umbilical. Portanto, esse é um procedimento cada vez mais comum. Mas a novidade dos últimos anos que eu destaco é o início das utilizações clínicas dessas células em terapias regenerativas, ainda que experimentais. Estamos presenciando centenas de protocolos de pesquisa recrutando pacientes voluntários a ingressarem em estudos para tratamentos de doenças incuráveis, como paralisia cerebral e diabetes, através de células-tronco de cordão umbilical”, explica.

As expectativas mundiais são boas. O Departamento Norte-Americano de Saúde, por exemplo, estima que, em 2020, aproximadamente 128 milhões de pessoas se beneficiem das terapias de regeneração e substituição de tecidos afetados por doenças. As células de cordão umbilical podem ter um papel importante nesse contexto, já que experimentos indicam uma grande capacidade de se diferenciarem em diversos tecidos e promoverem melhorias funcionais significativas.

Congelar ou não? Vale à pena?

O gerente executivo do Criobanco, Rodrigo Motta, salienta que o processo de decisão vivido pelos pais nem sempre é fácil. “Nossa preocupação fundamental é informar imparcialmente. Jamais convencemos ou recomendamos a contratação, pois essa decisão deve ser tomada pelos pais sem qualquer tipo de pressão. O que fazemos é divulgar a possibilidade de preservar, esclarecer dúvidas e prestar o serviço de acordo com as melhores práticas disponíveis no mundo”, diz.

O Criobanco prima por mostrar o que há de verdade quanto às pesquisas com as células-tronco, não utilizando ferramentas de persuasão antiéticas no processo. “Muitas vezes nos deparamos com pais que querem contratar iludidos com as possibilidades terapêuticas e procuramos colocar seus pés no chão. Vemos também muitos outros que rejeitam a hipótese em virtude de falta de informação ou, o que é pior, má informação. Nosso desafio é equilibrar os dados disponíveis sobre o assunto, para que os pais possam, então, estabelecer suas prioridades”, completa Rodrigo.


Fonte: CRIOBANCO - Texto: Tríade Comunicação. Células-tronco de cordão umbilical: pesquisas e avanços. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 27, mar./jun. 2011.

Observação 1: CRIOBANCO - Texto Tríade Comunicação (Monique Ferbek, Thalita Ramos, Denise Klein, Ane Ramaldes).

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)
 
 

MASSAGEM NA GRAVIDEZ TRAZ ALÍVIO, MAS REQUER CUIDADOS ESPECÍFICOS

A gravidez é, sem dúvida, um momento muito especial, mas tem lá os seus desconfortos. Mesmo quando tudo está dentro do programa, em termos da saúde da mãe e do bebê, há alguns aspectos, considerados normais e fisiológicos, que interferem no bem-estar da grávida. A retenção de líquidos, que causa inchaço e sensação de peso nas pernas, as costas que dóem, principalmente na região lombar, e as interrupções no sono pela dificuldade de encontrar uma boa posição para dormir quando a barriga cresce, são queixas comuns.

A Massagem durante a gravidez alivia os desconfortos desta fase, bem como prepara o corpo para o parto trabalhando a mobilidade e o fortalecimento das articulações, atuando sobre o sistema nervoso e melhorando o sono, a digestão e diminuindo o stress. Ela atua no corpo de forma completa com alongamentos, pressão suave e um ritmo lento e contínuo. O que permite a gestante saborear uma gravidez prazerosa e saudável.

A massagem para gestantes é uma massagem diferenciada, realizada com cuidados especiais e toques suaves, enfatizando os problemas da gestante, como alívio das dores lombares e diminuição do inchaço nas pernas, auxilia o retorno venoso estimulando a circulação sanguínea e linfática.

Tudo porque a gestação é um estado no qual, muitas alterações ocorrem no organismo da gestante, o que a diferencia do ponto de vista das técnicas de massagem das demais pessoas.


Benefícios da massagem durante a gravidez: 

  • Reduz stress e promove relaxamento profundo.
  • Propicia, com o toque acolhedor, suporte emocional e conforto.
  • Reduz e alivia dores nas articulações, pescoço e costas causadas pelas alterações na postura, fraqueza muscular, tensões e ganho de peso.
  • Atua diretamente sobre o sistema nervoso melhorando o sono e a digestão.
  • Melhora a circulação sanguínea e estimula o sistema linfático
  • Ajuda a manter a elasticidade da pele. 
  • Promove consciência corporal e relaxamento necessário para um parto ativo.

A mais popular na gravidez é a drenagem linfática, para diminuir o inchaço. Mas há outras técnicas com bons efeitos, que são menos utilizadas, ou por serem menos conhecidas ou por medo de que possam causar algum dano ao bebê.

Embora todas as técnicas devam ser aplicadas com cuidados e restrições específicas para a gestação, algumas trazem preocupações maiores: na reflexologia e no shiatsu, por exemplo, a massagem de determinados pontos pode estimular contrações uterinas antes da hora. No entanto, quando são feitas por um bom profissional, contribuem para o bem-estar da grávida.


Drenagem linfática

É muito recomendada por diminuir a retenção de líquidos comum nas gestantes. Pode ser feita nos noves meses, mas não tem efeito preventivo. Diminui o inchaço temporariamente, mas quem tem propensão continuará com o problema. Drenagem linfática para gestantes tem ação descongestionante, limpando as toxinas do metabolismo e fortalecendo o sistema imunológico. Favorece o retorno da linfa, ativa a circulação e reduz o inchaço. Induz ao relaxamento psíquico e à sensação de bem-estar e conforto, emoções positivas transmitidas ao bebê.


Fonte: MOREIRA, Sandra. Massagem na gravidez traz alívio, mas requer cuidados específicos. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 24, mar./jun. 2011.

Observação 1: Sandra Moreira é Esteticista especialista em Gestantes.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

O ENCANTAMENTO INFANTIL

Encantar - Palavra que nos lembra magia, contos de fadas, varinhas de condão, potes no fim do arco-íris, fantasia e imaginação, príncipes que viram sapos,  princesas que se tornam pássaros...

Encantar no dicionário significa: seduzir, maravilhar-se, transformar através de magia. Não estamos falando de uma magia que precise de poções, mas daquela que  acontece através do olhar, do escutar, do tocar, e do sentir.
 
As crianças são seres encantados por natureza e devemos buscar nessa essência da infância seu precioso objetivo: despertar encantamento nos corações infantis, mas para que isto possa acontecer, devemos começar pelo nosso despertar. Só assim, poderemos re-encantar o mundo.

Para alimentarmos a nossa condição humana e oferecermos às gerações futuras a possibilidade de desenvolverem a solidariedade, a compaixão, a coragem, o olhar para o bom e para o belo, devemos cuidar de apresentar maravilhas às nossas crianças – não somente as físicas, mas também aquelas derivadas de pequenos gestos, cuidados e estímulos. Devemos povoar de belezas o olhar inocente de uma criança como diz a poesia de Don Helder Câmara (Minha Pedagogia).  Acreditamos que, isso deva ser feito  através de nosso exemplo pois  é pela imitação que a criança pequena aprende. Quando nos encantamos com alguma coisa e  de repente alguém “suspira”: Oh! que maravilha, é como se recebêssemos um sopro quente, acalentado pelo próprio criador, quase num sussurro particular, exclusivo, instalando dentro de cada alma, um pouco mais de calor, humano!

No mundo moderno em que vivemos, existe o desafio cada vez mais urgente de uma educação mais eficiente. Já é óbvio que um ensino puramente intelectual não cumpre esta exigência. Notamos que a disparidade entre teoria e prática do ensino, tem aumentado cada vez mais, diante da intelectualização precoce, do excesso de conteúdo e da virtualização dos processos pedagógicos e estes procedimentos têm afastado a criança de atividades e conteúdos próprios às necessidades de sua formação, queimando etapas muito importantes no seu processo de maturação.

Para proporcionar à criança o desabrochar harmonioso de todas as suas capacidades, com vistas a um desenvolvimento integral, devemos aprofundar nosso conhecimento sobre ela e dar ênfase às atividades que realmente são importantes para seus primeiros anos de vida. É a hora de plantarmos as sementes que vão brotar pelo resto de suas vidas. Há tempo pra tudo: pra plantar e pra colher; só temos, como pais e professores, que respeitar este tempo, a maturidade e individualidades de cada criança.

Quando construímos uma casa começamos pelo alicerce que deve ser firme e bem feito para sustentar esta casa durante toda a sua existência. Para isso usamos materiais básicos mas de grande valia para este objetivo como: ferro, pedras e concreto.

Esta imagem ilustra a educação infantil. A criança precisa do que é básico: brincadeiras, contos de fadas, rodas cantadas, saber da origem das coisas, jardinagem, observar a natureza, se expressar livremente através da arte e do brincar, ter um ritmo diário no qual possa apoiar a sua vontade, bons exemplos, ambientes e alimentação saudável, etc. Estamos construindo o seu alicerce para a vida, com atividades consideradas em si mesmo equilibradoras e harmonizadoras.
“Para encantar é preciso encantar-se.”
“Encantar é fazer-se divino.”

Teresa Vilela (Formada em Terapia Artística, Pedagogia Curativa, Artes Plásticas, Música e Dança. Compositora do Cd Meu Mundo Criança e do Livro Contando Histórias de Balé)

Fonte: VILELA, Teresa. O encantamento infantil. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 23, mar./jun. 2011.

Observação 1: Teresa Vilela é formada em Terapia Artística, Pedagogia Curativa, Artes Plásticas, Música e Dança, Compositora do CD Meu Mundo Criança e Autora do Livro Contando Histórias de Balé.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

VALORIZAÇÃO DO ATENDIMENTO INDIVIDUAL DEVE SER UM DIFERENCIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ao optar por deixar a criança em uma escola, a família provavelmente avaliou uma série de questões em busca da melhor opção: pensou em uma babá, pensou em algum parente e acabou escolhendo a escola. Explicando brevemente a legislação brasileira: a infância, de zero aos seis anos, tem garantido por lei o direito à educação. A legislação prevê que a criança desde o berçário, deve receber não somente cuidado, mas educação. Seja em uma escola de grande, médio ou pequeno porte.
 
Entretanto, muitos especialistas em educação acreditam que as crianças são mais bem cuidadas quando um grupo pequeno de crianças interage com poucos adultos. Quando as turmas são grandes demais, mesmo com mais adultos, não é o ideal, pois o atendimento individual fica prejudicado.

Então, quais seriam as principais vantagens de colocar uma criança  menor de seis anos em uma escola de pequeno porte que priorizam salas com poucos alunos?

A primeira vantagem está no fato de que como as escolas são espaços de socialização, onde a criança vai conviver com grupos, adultos e crianças diferentes do seu universo pessoal, com outros hábitos e valores, os espaços menores e mais aconchegantes facilitam o entrosamento e estreitam os vínculos construídos. Esses espaços viabilizam situações de socialização e até oportunizam o encontro de todos os alunos da escola em diferentes contextos.

Na escola pequena, além de toda brincadeira ter intenção educativa, a reflexão, por parte dos professores, é mais fidedigna porque ele observa um grupo pequeno de crianças brincando, isso representa um diferencial de grande peso quando pensamos no valor das reflexões sobre o comportamento das crianças em situações fora do ambiente da sala de aula.

Nas instituições de educação infantil em geral, a criança receberá todos os cuidados necessários para seu desenvolvimento, como higiene, alimentação, carinho, e estimulação física desde bebê. Quando o número de crianças é menor  esses cuidados podem ser enriquecidos com atividades  lúdicas que incluem a  arte, a música, o movimento, o brincar, ou seja, o educador tem mais tempo para estar com cada aluno.

Na educação infantil, a criança aprende a ter rotina e horários definidos, o que é muito importante para ela, que está aprendendo a construir noção de tempo e organização. Esta construção acontece de maneira mais efetiva quando mediada por um adulto que irá interpretar essas variáveis à criança.  Em uma escola pequena a intensidade e frequência dessa mediação é muito maior. Afinal, intervir com  15 alunos menores de 6 anos é mais viável e eficaz  que com 25-30 alunos.

Resumindo, toda escola oferece, ou deveria oferecer, um trabalho voltado para quatro grandes objetivos da educação infantil, que são: cuidar, educar, brincar e oferecer aprendizagem através de situações orientadas . É por tudo isso que escolas de educação infantil que priorizam poucos alunos por turma e investem em espaços diversos, devem ser consideradas como uma excelente opção para deixar as crianças, seja porque os pais precisam trabalhar, ou porque a família acredita que é o momento de iniciar a criança no ambiente escolar.



Fonte: LUCENA, Ubirani Pereira de. Valorização do atendimento individual deve ser um diferencial na Educação Infantil. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 21, mar./jun. 2011.

Observação 1: Ubirani Pereira de Lucena é psicóloga, consultora e assistente de direção do Instituto Tarcísio Bisinotto.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

SAIBA QUAL A IDADE IDEAL PARA A CRIANÇA APRENDER UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA

Em reportagem exibida pela TV Globominas em 05 de maio de 2011 especialistas falam sobre o momento ideal de uma criança começar o aprendizado de uma língua estrangeira. Confira no vídeo abaixo:


ALFABETIZAÇÃO - QUAL O MOMENTO CERTO PARA INICIAR?

Com as mudanças que veem ocorrendo na educação nos últimos anos, como por exemplo, o ingresso aos 6 anos de idade no 1º ano do Ensino Fundamental, uma pergunta se tornou presente no dia a dia de pais e educadores. Qual o momento certo para a alfabetização?

Durante muito tempo a alfabetização foi entendida como mera sistematização do B+A = BA, ou seja, como a aquisição de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas. Como a prática de leitura e escrita era bastante reduzida, tendo em vista que grande parte da população era analfabeta, a simples consciência fonológica que permitia aos indivíduos associar sons e letras para produzir/interpretar palavras, era suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.

Porém, sabe-se hoje que a leitura e a escrita são instrumentos básicos para o ingresso e participação numa sociedade letrada, sendo fator fundamental para a apropriação dos saberes já conquistados. A educação formal é, portanto, a chave para a construção de uma sociedade democrática, desenvolvida e socialmente justa.


Desta forma, retomando a questão, sabe-se que entre o 5º e o 8º ano de vida é o momento ideal para que ocorra a alfabetização, mas para que isso aconteça, deve se levar em conta fatores fisiológicos, emocionais, intelectuais e ambientais. É necessário também que a criança desenvolva alguns pré-requisitos, que são percepções apreendidas antes do período da alfabetização, como: o desenvolvimento e percepção do esquema corporal; a coordenação motora grossa; a coordenação motora fina; lateralidade; orientação espacial e orientação temporal.

Outro fator importante que deve ser considerado também é que algumas crianças não amadurecem de acordo com a sua idade cronológica, umas são mais precoces, enquanto outras são mais lentas. Por isso, a escola incorre num sério problema ao utilizar o critério idade para introduzir a criança no processo de alfabetização, pois essa variável não garante o sucesso do aluno em relação às metas visadas pelos programas escolares. Além disso, como a escola é estruturada contemplando um eixo temporal único, de acordo com uma progressão linear acumulativa e irreversível, entra em contradição com a própria natureza da aprendizagem, que deve ocorrer por meio da aproximação do individuo com o objeto de conhecimento, considerando e respeitando o tempo e a individualidade de cada um.

Neste contexto, a resposta sobre o momento ideal para que ocorra a alfabetização, deve ser dada também pela própria criança, pois a alfabetização não é um processo natural do ser humano, pelo contrário, é um processo complexo, no qual o indivíduo precisa aprender o alfabeto e a sua utilização como código de comunicação. É importante ressaltar, que esse processo hoje não deve se resumir apenas na aquisição mecânica do ato de ler (codificar e decodificar), mas é preciso desenvolver habilidades para interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimentos.

Portanto, nessa fase (5 a 8 anos) é importante que pais e educadores, enquanto agentes de mediação, estejam atentos à defasagem significativa que a criança venha a apresentar em relação aos seus pares, pois existem vários fatores (emocionais e/ou patológicos) que podem desencadear um processo de transtorno de aprendizagem. Caso haja uma hipótese de que algum fator possa impedir o desenvolvimento natural da criança, é necessário buscar ajuda de um profissional especialista, para que essas dificuldades possam ser trabalhadas de forma efetiva e a criança possa vencer esses obstáculos e desenvolver-se de forma plena.


Fonte: CHICARELLI, Celeste. Alfabetização - Qual o momento certo para iniciar? Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 15, mar./jun. 2011.

Observação 1: Celeste Chicarelli é Pedagoga, Pós-graduada em Psicopedagogia e Screener da Síndrome de Irlen.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SLING - O MELHOR JEITO DE CARREGAR O SEU BEBÊ

Carregar o filho junto ao corpo dos pais é uma prática que acontece desde as épocas mais remotas, como faziam os africanos, indianos e índios, entre outras civilizações.


Nos dias de hoje o uso do sling não é mais novidade e cada vez vemos mais pessoas adeptas ao seu uso. É comum encontrarmos pessoas carregando seu bebê, amarrado em um pano, quando vamos ao shopping, parques, supermercado... e inclusive várias pessoas famosas aparecem slingando com seus bebês.


 A realidade é que o sling auxilia muito aos pais nessa vida moderna e agitada. Todos nós temos que realizar diversos afazeres, então porque não levar o seu bebê com você de uma maneira prática e confortável?

Quando o bebê está no sling ele desfruta do que é chamado de gestação extra-uterina. Segundo especialistas, o maior benefício dos slings é a interação gerada entre a mãe e o bebê. "Quando colocada no sling, a criança fica em uma posição semelhante à fetal - próxima ao calor, voz, respiração e frequência cardíaca materna - como se a gravidez continuasse fora do ventre da mãe". Por causa disso os bebês crescem mais seguros e confiantes por se sentirem protegidos. Recebem mais carinho e atenção do que estando no carrinho ou no bebê-conforto.


De acordo com as pesquisas médicas, os bebês carregados no sling ficam mais calmos, choram menos e dormem melhor, além de que previne as  cólicas.  Com o sling a mãe pode amamentar discretamente o bebê em lugares públicos.



O sling adapta a posição que você quer carregar seu filho, do jeito que o bebê gosta de ficar.  As posições principais são: sentado, de lado,deitado e de barriga virada para você. Pode-se usar o sling desde a maternidade até o peso de 20 Kg e as posições variam de acordo com o desenvolvimento da criança. 

Seu formato ergonômico respeita a coluna tanto do bebê quanto de quem o carrega além de permitir que o bebê mantenha as perninhas juntas em uma fase em que suas articulações ainda estão em formação.



O sling equilibra o peso da criança sobre os ombros e as costas da mamãe ou do papai, e com isto o risco de dores lombares é menor do que quando se carrega o bebê nos braços. Além dos pais não cansarem os braços, que ficam livres para qualquer movimento, estão sempre com seu bebê juntinho do corpo .

Cada vez mais os pediatras têm indicado o uso do sling e cada vez mais aparecem adeptos a essa prática, unindo a maternidade, com saúde, segurança e modernidade.


Fonte: MELISSE, Renata. Sling - O melhor jeito de carregar o seu bebê. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 13, mar./jun. 2011.

Observação 1: Renata Melissa, proprietária do show-room O Neném.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

SHANTALA - MASSAGEM ESPECIAL PARA BEBÊS



Shantala é uma massagem para bebês realizada com harmonia, ritmo, amor e ternura. Frédérick Leboyer médico francês conheceu esta técnica quando em viagem a Calcutá, na Índia. Fotografou a sequência completa da técnica indiana empregada por uma jovem mãe que se chamava Shantala, em homenagem a essa mãe, a massagem recebeu o seu nome.


 
Segundo Frédérick Leboyer “a massagem dos bebês é uma arte tão antiga quanto profunda, é preciso aprender e dominar.” Os pais desenvolverão uma sensibilidade em descobrir o melhor para seu bebê, ajudando-o a se desenvolver de forma segura e tranquila. Para o bebê é importante sentir o amor e afeto dos pais. Durante a prática o bebê é levemente tocado com harmonia e ritmo e de extrema lentidão, o que consiste em um espaço onde ocorrem interações afetivas, aprendizagens, conforto e favorece o vínculo entre pais e filhos, interfere no bem-estar do bebê, pois promove a sensação de relaxamento, auxilia no sono, ajuda no alivio das cólicas, entre muitos outros benefícios. Os bebês poderão receber a massagem a partir de um mês de vida mantendo a relação e o contato afetivo que existia na vida intra-uterina entre mãe e bebê.



É primordial respeitar o tempo de cada bebê, a massagem segue de acordo com sua aceitação, por isso a importância de conhecer a técnica para a mãe introduzir aos poucos o movimento no seu filho. A Shantala deve ser realizada com o bebê completamente despido em ambiente arejado, calmo e agradável, para que tanto a mãe quanto o bebê possam desfrutar o efeito relaxante da massagem, o bebê não deverá sentir frio. Para aperfeiçoar esta técnica é indispensável o uso de óleos para massagem nos bebês, será seguida pelo banho que completará a sensação de relaxamento.



BENEFÍCIOS DA SHANTALA:

Benefícios para os pais: Relaxamento; desenvolver a sensibilidade; criar confiança; construir a relação entre pais e filhos.



Benefícios para o bebê: Segurança; bem-estar geral; crescimento físico; socialização; vínculo afetivo.




Fonte: MONTEIRO, Natália. Shantala - massagem especial para bebês. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 10, mar./jun. 2011.

Observação 1: Natália Monteiro é Enfermeira, Pós-graduada em Saúde Materno Infantil.
Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)
 

OFURÔ PARA O BANHO DO BEBÊ



O Ofurô é uma opção diferente para o banho do bebê, porque oferece uma oportunidade de relaxamento através da imersão na água, a exemplo dos banhos de ofurô.

A água quente (37 a 38ºC) é relaxante e, analgésica, imita o ambiente intra-uterino e permite melhora nos estados de agitação, insônia e cólica dos bebês.

Os banhos podem ser dados desde o primeiro dia de vida até quando o bebê ainda couber (4 a 6 meses de idade). Não é necessário o uso de outro tipo de banheira. Nas primeiras semanas é preciso ajuda para que um adulto segure o bebê e o outro passe sabonete. Depois de um tempo o bebê fica mais firme e uma só pessoa pode dar conta.

Banhar o bebê dentro de um ofurô já está virando mania entre as mamães. Pode até parecer moda, mas especialistas garantem que a criança se sente mais confortável e segura no ofurô devido ao formato semelhante ao útero materno.



Fonte: Protege Vacinação e Cia. Ofurô para o banho do bebê. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 10, mar./jun. 2011.

Observação 1: Protege Vacinação e Cia é uma Clínica especializada em Vacinação e Atendimento completo Mamãe/Bebê.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

A CURIOSIDADE INFANTIL E A DESCOBERTA DO MUNDO

Desde que nasce, a criança vai se apropriando do mundo numa busca  de comunicação com a mãe (ou outra pessoa que exerça esse papel), com base em seus reflexos e percepção.

No primeiro ano de vida, essa comunicação é a expressão de processos interiores, os quais não se destinam a ninguém. Ou seja, é egocêntrica. No final do primeiro ano, a criança começa a perceber o mundo. Observa que as pessoas a sua volta são diferentes dela mesma. Intensifica-se a sua curiosidade com tudo o que está no seu entorno.

Por volta dos 2 anos, essa curiosidade fica ainda mais aguçada. Inicia-se, então, a conhecida "fase dos porquês". A curiosidade infantil, que se manifesta de muitas maneiras, demonstra a necessidade que a criança tem de compreender a realidade a sua volta. Dentre essas manifestações, podemos citar: as brincadeiras, as experiências, as tentativas de erros e acertos, e, principalmente, as perguntas sem fim.

Ainda há pessoas que associam a curiosidade infantil com falta de educação. "Por que aquele moço é preto?"  "Por que ela é gorda?", "Por que a Lua é redonda?". Um pergunta leva a outra, e a outra, e assim por diante. A verdade é que elas são sempre bem-vindas, principalmente se soubermos valorizá-las e, sobretudo, legitimá-las.

Nem sempre poderemos responder a todas. Porém, a maioria dos estudiosos concorda que não devemos omitir, mentir ou inventar explicações para as crianças. Com o fácil acesso às informações, estamos sujeitos a, se mentirmos, a criança acabar descobrindo mais tarde; e se, omitirmos, ela poderá criar fantasias ou buscar a informação desejada em fontes não confiáveis.

O melhor seria responder às perguntas das crianças com naturalidade e simplicidade, à medida que elas forem perguntando. Porém, muitos pais, por ansiedade ou por acreditarem ter filhos prodígios, precipitam-se e excedem nas explicações. Devemos nos preparar para dar as respostas de acordo com as possibilidades de compreensão de cada faixa etária, procurando ser fiéis aos nossos princípios e valores. Diante de uma pergunta, procure se assegurar de que você compreendeu bem o que a criança realmente quer saber. Uma boa estratégia é voltar a pergunta para ela. "O que mesmo você está querendo saber?", "Como assim?". Agindo dessa maneira, evitará fazer longos discursos e responder coisas muito além do interesse da criança naquele momento.

Para as crianças entre 2 e 7 anos, na maioria das vezes a resposta é bem mais simples do que imaginamos. Por exemplo, uma menina de 3 anos que pergunta "Por que o Joãozinho tem piu-piu e eu não?" ou "De onde é que a gente veio?", provavelmente, irá se contentar com as respostas "Porque ele é menino e você menina" ou  "Você veio da barriga da mamãe." Com o tempo, a própria criança irá ampliar seus questionamentos e mostrar a medida do que ela está precisando saber.

Até os 7 ou 8 anos, a criança ainda está desenvolvendo a sua capacidade de abstração e não tem uma ampla capacidade de compreender alguns assuntos como amor, bondade ou morte. Assim, alguns temas não devem ser provocados na infância, a não ser que partam da própria criança. Neste caso, mais uma vez, devemos dizer a verdade e não inventar histórias, como "A cegonha é que traz os bebês" ou "As pessoas viram estrelinhas quando morrem".  Uma boa maneira de tratar esses assuntos abstratos com as crianças pequenas  é recorrer aos livros de histórias ou, mesmo, às histórias criadas pelos pais. Por exemplo, no caso da morte de um ente querido, um livro que pode auxiliar é "A história de uma folha". Explique que a morte faz parte da natureza  e compare com a evolução das plantas. Ou utilize o livro "Pingo de Luz", se estiver de acordo com os seus princípios.

Além de procurar responder às perguntas de nossas crianças, uma maneira importante de estimular a curiosidade infantil é permitir que elas brinquem e explorem o mundo com liberdade. O ato de brincar é para a criança o mesmo que o ato de pensar é para os adultos. Na brincadeira, ela projeta suas curiosidades, explora o ambiente, por meio da imaginação, organiza espaços, assume papéis dos adultos e experimenta suas reações nestes papéis. Ou seja, ela começa a se apropriar do futuro e compreender a realidade que a cerca.


Fonte: BARTOLOMEU, Ana Paula de Rezende. A curiosidade infantil e a descoberta do mundo. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 9, mar./jun. 2011.

Observação 1: Ana Paula de Rezende Bartolomeu é Psicóloga, Educadora Infantil e Diretora da Escola Trilha da Criança.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

MEU IRMÃO VAI NASCER



A chegada de um irmãozinho na vida de qualquer criança, poderá fazer que ela vivencie conflitos que poderão interferir de maneira positiva ou negativa no ritmo do seu desenvolvimento. Sentimentos de alegria se misturam com insegurança, medo da perda do amor dos pais e lugar de destaque e poder na família. Estes conflitos vividos precisam de um tempo para sua internalização e construção, sendo a presença dos pais um fator primordial para ajudá-la a superar esta fase com tranquilidade e segurança. É necessário que os pais tenham a mesma linguagem e conduta na preparação pré e pós-nascimento do irmãozinho que será parte integrante da família. Não existem receitas prontas, responsáveis pelo sucesso ou fracasso da situação e, sim orientações que norteiam a conduta dos pais. Dentre várias destaco as seguintes:

- Comunicar o nascimento do irmãozinho de modo tranquilo, sem euforia, priorizando despertar a afetividade da criança em relação ao bebê;

- Estabelecer uma rotina familiar na qual a criança participará como organizadora do espaço e tempo facilitando o desenvolvimento de sua autonomia e segurança. A rotina construída deverá permanecer, após o nascimento do irmãozinho;

- Mencionar e diferenciar algumas características físicas e comportamentais do bebê e a criança;

- Pedir que a criança participe da escolha de algumas peças do enxoval, da organização do quarto, da sugestão do nome, da realização de cuidados para com o bebê e da comunicação aos familiares da chegada do bebê;

- Orientar quanto aos cuidados físicos, o que pode e o que não pode fazer com o irmão;

- Agendar um horário com a escola para que as crianças na companhia dos pais possam apresentar o irmão que ainda não nasceu para a turma. Após o nascimento, em momento oportuno apresentar o irmãozinho. A escola é uma aliada poderosa da família, pois ambas visam proporcionar a criança um desenvolvimento sadio;

- Os pais deverão disponibilizar tempo e redobrar a atenção em suas relações com a criança através de brincadeiras, conversas, leituras e passeios. Essa relação deverá acontecer intercalando momentos só da criança, só do bebê e com ambos. É válido ressaltar que a postura mencionada  deverá ser mantida também após o nascimento do bebê e;

- Preparar a pessoa que auxilia a mãe nos cuidados com a criança, antes do nascimento do bebê. O vínculo estabelecido entre a criança e a cuidadora é importante e deverá seguir as orientações dos pais.



Birras, retrocessos na linguagem, no comportamento e demonstração de ciúmes são meios que a criança utiliza para expressar seus sentimentos chamando a atenção para si. Essas atitudes são comuns nesta fase, portanto tendem a se equilibrar e diminuir através da intervenção relevante dos pais. É no ambiente familiar que se inicia o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo da criança. A família deverá procurar orientação profissional se tais comportamentos se excederem, a fim de resguardar a criança de futuros transtornos que dificultarão o seu desenvolvimento integral e sadio.



Fonte: SOARES, Hermínia M. M. Meu irmão vai nascer. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 6, mar./jun. 2011.

Observação 1: Hermínia M. M. Soares é Psicóloga, Psicopedagoga e Diretora da Escola Cia do Aprender.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)

A SABEDORIA VALE MAIS QUE O OURO

PORQUE AS CRIANÇAS CHORAM NO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO ESCOLAR



Após a difícil decisão de iniciar a vida escolar dos filhos aos 4 meses, 1 ou 2 anos, começa a maratona para se adequar a essa nova rotina. Conhecer os profissionais da escola, sua infraestrutura, comprar o material escolar, torna-se uma realidade que será vivenciada pela família.

Todos preparados quando chega o grande dia! Será que ele vai chorar? Como será a professora? E seus colegas? Será que se adaptará? Essas dúvidas, perguntas e receios acontecem sempre, e só passarão com o tempo.

E o choro?

Pode acontecer, e normalmente é vivido pela criança que está separando-se de sua família pela primeira vez, para ficar com pessoas que não são do seu convívio habitual e, portanto, é totalmente compreensível e trabalhado pelos profissionais da escola.

Às vezes ocorre o "choro solidário", quando os pequenos choram ao ver os colegas chorarem. Tudo isso é administrado com muita naturalidade pela professora e por sua equipe. E quando a criança não chora? Excelente para ela, mas...

E os pais? Como ficam?

Fácil saber: CHORAM! Às vezes, mais que os filhos, revelando ansiedade, insegurança e outros vários sentimentos difíceis de descrever.

Mas é essencial manter a calma e o controle para transmitir segurança aos filhos que são deixados sob os cuidados da escola. Não se preocupe, pois todos os sentimentos até então desconhecidos para os "pais de primeira escola", inclusive a dificuldade de entender o que está acontecendo, já são esperados pela escola, que está preparada para dar o suporte necessário para os pais, que, na maioria das vezes, precisam mais de colo do que os seus filhinhos.

Esse é um processo natural que passará à medida que os pais conhecerem a instituição de ensino, acompanharem o desenvolvimento dos filhos e estabelecerem a relação de confiança com a escola.

Quando isso acontece esquecemos o choro e começamos a desfrutar a alegria de perceber o crescimento dos filhos.

Por isso, escolha bem a escola daqueles que são mais preciosos para você e prepare-se para também adaptar-se a essa nova realidade.


Fonte: MACIEL, Niliane. Porque as crianças choram no período de adaptação escolar. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 5, mar./jun. 2011.

Observação 1: Niliane Maciel é Coordenadora Pedagógica do Colégio Batista Mineiro.

Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)