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domingo, 6 de dezembro de 2009

GRAVIDEZ - IMPORTANTE SABER


Gravidez é um estado no qual as condições fisiológicas da mulher sofrem inúmeras alterações físicas, metabólicas e psicológicas, imprimindo-lhe uma necessidade de cuidados especiais, que constituem o tratamento pré-natal.

No primeiro trimestre da gravidez predominam os distúrbios de natureza endocrinovegetativa, uma vez que se sobressaem náuseas, vômitos, alterações do paladar e quedas da pressão arterial, que se comprometerem o estado nutricional da mulher, podem culminar para um quadro clínico de Hiperêmese Gravídica, que exige tratamento hospitalar. A inapetência (falta de apetite), a lassidão física (fadiga) e a queda de peso também podem ocorrer neste período.

Do quarto mês em diante o peso da gestante aumenta gradativamente, devido, claro, ao aumento do útero e do seu conteúdo (o bebê começa a "ganhar" peso) e, também, da retenção de líquidos nos tecidos maternos. As futuras mamães devem estar atentas ao controle do seu peso, pois seu aumento rápido e exagerado pode ser sinal de retenção líquida, que exige medida corretiva a fim de evitar a eclampsia. É prudente que o peso da mulher não aumente mais de 20% do seu peso inicial, constituindo a média de 10 quilos o acréscimo ideal.

A presença de algumas doenças, como Sífilis, Anemia, Tuberculose pulmonar, Cardiopatia e Diabetes deve ser pesquisada cuidadosamente, inclusive com acompanhamento não só do Ginecologista/Obstetra, mas também de médicos especialistas.

A gestante pode e deve exercer suas atividades habituais, em regime de trabalho moderado, evitando a vida sedentária. Deve dormir de 8 a 10 horas por dia e manter uma alimentação rica em proteínas animais, proteínas vegetais e vitaminas, fazendo uso de carnes magras, peixes, ovos, leites e seus derivados, frutas e verduras. O uso de massas e doces deve ser moderado e a ingestão de alimentos gordos e frituras deve ser evitado. Condimentos e bebidas alcoólicas devem ser abolidos. Recomenda-se uma vida emocional equilibrada e alegre. A atividade sexual deve ser gradativamente moderada. O uso de medicamentos deve atender a prescrição médica, a fim de evitar possível atuação sobre o feto. A futura mamãe deverá ser examinada mensalmente pelo seu médico, quando então seu peso, sua pressão arterial, a presença de edemas e o resultado do exame de urina e do ultrassom serão analisados rotineiramente, possibilitando ao médico um acompanhamento mais próximo, de modo a evitar possíveis surpresas negativas, como a pré-eclampsia e a eclampsia.

O tipo sanguíneo da mãe e do pai devem ser conhecidos, para saber se a gestante e o bebê podem ser acometidos por problemas.

Atingidos os 9 meses, a gravidez culmina com o parto, que é condicionado por três fatores:
1. O fator Força, representada pela contração uterina;
2. O fator Móvel, constituído pelo feto (seu volume, atitude, apresentação, posição etc.);
3. O fator Canal formado pela vagina, cercada pelas partes ósseas que constituem a bacia.

Quando todos esses fatores são normais e harmônicos, dá-se o Parto Normal (Eutícico). Do contrário, quando ocorre qualquer anormalidade em um ou mais desses fatores, que exige a interferência corretora do médico obstetra, o parto é chamado de Distócico. Assim, a conclusão do parto pode ser através do canal vaginal (Parto Normal) ou por via cirúrgica transabdominal (Cesariana). Após o parto acontece o Delivramento (expulsão da Placenta).



domingo, 26 de julho de 2009

AMAMENTAR REDUZ RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Em Setembro/08, os principais meios de comunicação divulgaram o resultado de uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha, conduzida por pesquisadores da World Cancer Research Fund (organização que pesquisa o Câncer). Eles concluíram que mães que amamentam seus filhos por pelo menos um ano, reduzem em quase 4,8% os riscos de desenvolverem Câncer de Mama.

Nesta pesquisa foi levantado que os 12 meses de amamentação não precisam ser contínuos, ou seja, com apenas um bebê, pois amamentar dois bebês durante seis meses teria o mesmo efeito na saúde das mães.

É importante ressaltar que 4,8% pode parecer pouco, porém, quanto mais tempo a mulher amamentar, mais reduzirá o risco de Câncer de Mama.

Os pesquisadores explicaram que a amamentação diminui os níveis de alguns hormônios relacionados ao câncer, no sangue das mães. Além disso, depois do período de aleitamento, o corpo elimina células que podem ter o DNA danificado nas mamas, contribuindo para redução no risco de desenvolver a doença.

Essa pesquisa ainda apontou que a amamentação produz efeitos positivos também para a saúde dos bebês. Bebês que foram amamentados são menos propensos à obesidade, porque consomem menos calorias ou proteínas.

Em pesquisas anteriores já havia sido demonstrado que a amamentação pode diminuir os riscos de desenvolver outros problemas de saúde nas mães, como por exemplo, a artrite e a diabetes.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), mães devem alimentar seus filhos apenas com leite materno até os seis meses de idade e continuar a oferecê-lo junto a outros alimentos até os dois anos de idade. Por isso, os pesquisadores recomendam mesma prática.