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sábado, 6 de novembro de 2010

BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO - ANSIEDADE

Você sabia que a Amamentação possui um efeito positivo no combate à redução da ansiedade?


Sabe-se que, o leite materno é rico em nutrientes, hormônios, enzimas e anticorpos que passam da mãe para o bebê. Por outro lado, pesquisadores comprovaram que crianças que foram amamentadas, quando eram bebês, reagiram melhor em situações de estresse.

A pesquisa foi realizada pelo Dr. Scott Montgomery, líder do estudo no Instituto Karolinska, na Suécia. Nesta, eles monitoraram, aproximadamente, nove mil crianças, desde o seu nascimento, para verificarem como elas lidavam com situações de estresse. Para isto, pediu-se que os professores dessas crianças classificassem seu nível de ansiedade, numa escala de 0 a 50.

Concluiu-se que a ansiedade foi bem menor nas crianças que foram amamentadas. Ainda não se descobriu o motivo disto. Entretanto, a equipe do Dr. Montgomery acredita que a redução da ansiedade se deva ao contato físico entre a mãe e o bebê.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

AMAMENTAÇÃO x OBESIDADE


De acordo com nutricionistas, nas últimas quatro décadas a obesidade mórbida aumentou cerca de 250% entre a população brasileira. E uma das formas de combatê-la é através da amamentação dos bebês.

Estudos descobriram que entre as crianças que recebem apenas leite materno em sua alimentação, durante seus seis primeiros meses de vida, a chance de se tornarem obesas durante a infância era muito menor. E, claro, crianças obesas tendem a ser adultos obesos, devido às várias condições mórbidas associadas à obesidade.

De acordo com este estudo, a mãe que amamenta seu bebê até os seis meses está diminuindo a chance dele se tornar uma criança e um adulto obeso, além de se proteger contra o câncer de mama. Mães que trabalham e optam por amamentar seu filho desde o início com leite em pó e farinha láctea e, posteriormente, iniciar a papinha antes do período desejável, podem provocar a obesidade na criança, gerando um problema futuramente para ela.

Outras descobertas científicas mostram ainda, que bebês nascidos abaixo do peso normal e crianças que não ganham o peso adequado durante a infância, apresentam uma espécie de programação no organismo que favorece o aparecimento de doenças crônicas como a obesidade, a hipertensão e a diabetes. Os primeiros experimentos começaram com ratos que passavam por grandes restrições alimentares na infância e, depois, quando tinham alimento à vontade, aumentavam muito mais de peso do que os outros com alimentação suficiente no primeiro período de vida. De acordo com os estudiosos, é como se os ratos estivessem tentando recuperar algo que deixaram de consumir, como numa espécie de compensação. Ressalta-se, ainda, que crianças dentro do peso previsto ou acima dele podem estar mal nutridas, já que nem sempre a condição física mostra a realidade nutricional.

O importante é que as mamães entendam a importância do aleitamento materno para seus bebês. E que lembrem que amamentar o filho não é apenas bom do ponto de vista nutricional, mas também sob o aspecto psíquico, pois trás uma maior aproximação entre ela e a criança. Em outra postagem pretendo abordar este assunto.

terça-feira, 27 de julho de 2010

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO - ÓRGÃOS INTERNOS






Os órgãos internos são os Ovários, as Tubas Uterinas, o Útero e a Vagina.


OVÁRIOS

Em número de dois, localizam-se na cavidade abdominal, na região das virilhas, sendo um do lado esquerdo e outro do lado direito do corpo. Têm a função de produzir gametas e hormônios. Sua forma é arredondada, com cerca de 4 cm de diâmetro. Entretanto, após a menopausa, seu tamanho pode diminuir até em um quarto do seu tamanho em período reprodutivo.

A gametogênese é chamada ovogênese. Os gametas em desenvolvimento são os Ovócitos e o gameta feminino maduro denomina-se Óvulo.

Os hormônios secretados pelos Ovários agem na regulação da maturação dos Ovócitos, no desenvolvimento e maturação dos Órgãos Genitais, dos caracteres sexuais secundários e das Glândulas Mamárias.


TUBAS UTERINAS OU TROMPAS UTERINAS

Canais (também chamados ovidutos) nos quais ocorre a fecundação do Óvulo pelo Espermatozóide. Cada Tuba tem, cerca de 10 cm de comprimento.

Uma das suas extremidades é contígua ao Ovário e aberta para a cavidade peritoneal, enquanto a outra extremidade está ligada à cavidade uterina. Na extremidade próxima ao Ovário, a Tuba Uterina apresenta Fímbrias, estruturas frangeadas, que tocam o Ovário no momento da ovulação, de forma a impedir que o Óvulo caia na cavidade peritoneal.

O interior das Tubas é coberto por células ciliadas e, com o movimento dos cílios, o Óvulo é transportado até o Útero. Assim, sua função é transportar o Óvulo de cada um dos Ovários até o Útero, a fim de que ocorra a fertilização e o desenvolvimento inicial da nova vida, na sua passagem para o estágio de Mórula.


ÚTERO

Órgão oco, em forma de pera, que se localiza na pelve, entre a bexiga e o reto. Sua função é receber a Mórula e permitir que o embrião e o feto se desenvolvam.

Anatomicamente é dividido em duas partes, uma superior (Corpo Uterino) e outra inferior (Cérvice ou Cérvix ou Colo Uterino, onde encontra-se o canal endocervical, que se liga à vagina).

O Útero possui três camadas:

- Perimétrio: É a camada externa do Útero, formada pelo Mesotélio e pelo Tecido Conjuntivo, principalmente por uma membrana chamada Serosa, constituída de Mesotélio e Tecido Conjuntivo. Em algumas partes, essa camada é constituída de tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio, denominada apenas de Camada Adventícia.

- Miométrio: É a camada do meio e a mais espessa do órgão. Composta de fibras musculares lisas, cujas células se hipertrofiam, propiciando o aumento do Útero, durante a gravidez.

- Endométrio: É a camada interna do Útero, composta por duas partes demarcadas estrutural e funcionamente. A camada funcional é a mais espessa, fica em contato com a luz do Útero e se desprende durante a menstruação. A camada basal é a parte que se mantém e favorece a regeneração da primeira. Durante a vida reprodutiva da mulher, o Endométrio sofre alterações cíclicas que o preparam para a implantação do Zigoto (óvulo já fecundado pelo espermatozóide) e para os eventos necessários à sustentação do desenvolvimento embrionário e fetal. Estas alterações cíclicas têm relação com o ciclo ovariano, sendo que a cada fim do ciclo ocorre a destruição parcial e a descamação do endométrio como resultado da degeneração dos vasos sanguíneos, sendo então eliminado via vagina. Tal eliminação é denominada menstruação.


VAGINA

Canal musculoso que liga o Útero até o exterior. Até a primeira relação sexual, a entrada da vagina é parcialmente recoberta por uma membrana muito fina, chamada Hímen.

Quando a mulher está excitada sexualmente a parede da vagina se dilata e se recobre por substâncias lubrificantes, produzidas pelas Glândulas de Bartolin, o que facilita a penetração peniana durante o ato sexual.

A dilatação da vagina também pode ocorrer no momento do parto, é quando acontece o Parto chamado Normal, no qual o Feto passa pelo canal vaginal.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO - ÓRGÃOS EXTERNOS

Muitas mulheres não conhecem o próprio corpo e nem sabem como ele funciona. Por isso, postarei alguns tópicos sobre o Sistema Reprodutor Feminino.

O Sistema Reprodutor Feminino é composto por órgãos internos e externos.


A GENITÁLIA EXTERNA FEMININA (VULVA) é formada pelo Clitóris e pelos Pequenos e Grandes lábios.

Os Grandes Lábios são duas pregas de pele cobertas pelos pêlos pubianos, que envolvem duas pregas de pele menores e mais delicadas, os Pequenos Lábios, que, por fim, protegem a abertura vaginal. Entre os Pequenos Lábios, à frente da abertura da vagina, encontra-se a Uretra.

O Clitóris é um órgão de grande sensibilidade, que possuiconstituído por tecido esponjoso, que intumesce durante a excitação sexual, por isso, é correspondente à glande do pênis. Localiza-se na região anterior da Vulva, no encontro dos Pequenos Lábios.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

OBSTETRÍCIA




Obstetrícia é um ramo da medicina que estuda os fenômenos da reprodução na mulher, lidando com o ciclo Concepção-Gestação-Parto-Puerpério. A etimologia da palavra nos leva ao latim obstare, (ob=em frente, obstáculo + estare=estar), isto é, "estar diante, em frente" da mulher, para receber o bebê quando ele nasce, indicativo da atitude da obstetriz medieval que assistia a parturiente
. e da palavra tocologia, do grego, tokoslogos (tokos + logos = parto + estudo), sendo assim, o estudo do parto.

Prenhez, gestação ou gravidez é o estado da mulher que traz no ventre o produto da concepção, uma nova vida que se inicia.

O ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e pode durar, em média, de 28 a 32 dias. Normalmente a ovulação ocorre cerca de 14 dias antes do início da próxima menstruação. Comumente se conta que acontecerá entre o 14º e o 16º dias do ciclo. Ressalta-se que, após a ovulação, o tempo de sobrevida do óvulo dentro das trompas não é bem definido, parece estar entre 12 e 24 horas. Já os espermatozóides parecem ter uma sobrevida maior, variando de 24 até 96 horas. Assim, os dias férteis começam antes mesmo da ovulação.

Dos 300 milhões de espermatozóides que povoam cada ejaculação, geralmente poucos alcançam o óvulo e somente um o penetra, o que ocorre cerca de 12 horas após a ovulação. O resultado, a fecundação, é a formação do ovo ou zigoto, que se desdobra progressivamente enquanto transita, até atingir a cavidade uterina, em cuja membrana endometrial penetra e se fixa. A fixação do ovo no útero é chamada de nidação.

O ovo dá origem a duas partes diferentes, uma será a placenta e a outra evoluirá para a formação do embrião e seus anexos. A gravidez humana se desenvolve em 280 dias (40 semanas ou 10 meses lunares). Considera-se normal gravidez de 270 a 290 dias. O parto que ocorre após a 28ª e antes da 40ª semana é chamado de prematuro. Neste caso, a sobrevivência do feto dependerá de seu peso e da sua formação. A interrupção da gestação antes da 28ª semana constitui o abortamento. Os partos que se dão após 290 dias são chamados de serótinos, o feto fica supermaturo e tem sua sobrevivência comprometida, pois há casos de morte in utero. Geralmente a gravidez humana é de apenas um feto.

Este estado gravídico constitui uma condição fisiológica, na qual todas as constantes biológicas da mulher se modificam, produzindo no organismo materno alterações físicas, metabólicas e psicológicas que exigem cuidados especiais. Por isso, a importância do tratamento pré-natal.

No primeiro trimestre da gravidez sobressaem-se os distúrbios de natureza endocrinovegetativa, como náuseas, vômitos, alterações do paladar e quedas súbitas de pressão arterial, podendo inclusive acarretar um quadro clínico de hiperêmese gravídica (excesso de vômito), que exige tratamento hospitalar da paciente, pois acaba gerando inapetência, lassidão física e a queda de peso.

Do 4º mês em diante, o peso da gestante aumenta progressivamente, devido ao aumento do útero, do desenvolvimento e crescimento do bebê e da retenção de líquidos nos tecidos maternos. O aumento rápido e exagerado do peso pode ser sinal de retenção líquida e exige medida corretiva para prevenir o aparecimento do acidente eclâmptico. Orienta-se não deixar o peso aumentar mais de 20% do peso inicial, constituindo como um acréscimo ideal a média de 10 quilos. Deve-se pesquisar cuidadosamente a ocorrência de doenças neste período, como a sífilis, a anemia, a tuberculose, cardiopatia ou diabetes. Nestas três últimas é preciso o acompanhamento de um especialista, a fim de se decidir qual será o melhor tratamento devido ao futuro obstétrico da paciente e do bebê.

A gestante saudável pode e deve exercer suas atividades habituais, em regime de trabalho moderado, evitando a vida sedentária. Deve dormir de 8 a 10 horas diariamente, se alimentar com vitaminas e proteínas vegetais e animais (carnes magras, peixes, ovos, leite e seus derivados, frutas e verduras). O uso de massas e doces deve ser extremamente moderado e a ingestão de alimentos gordos e frituras deve ser reduzida. Condimentos fortes e bebidas alcoólicas devem ser abolidos. Recomenda-se uma vida emocional equilibrada e alegre. A atividade sexual deve ser gradativamente moderada. O uso de medicamentos deve atender somente à prescrição médica, a fim de evitar sua possível atuação sobre o feto. A gestante deve ser examinada mensalmente, pelo seu médico ginecologista/obstetra, para acompanhamento do desenvolvimento do bebê e do seu peso, pressão arterial e presença de edemas. O exame de urina é feito com grande frequência, pois permite ao médico verificar alterações subclínicas, como pré-eclâmpsia e prevenir a eclâmpsia.

O futuro papai, a futura mamãe e o médico que os acompanha devem estar atentos aos tipos sanguíneos, pois em mães portadoras de sangue RH negativo casadas com maridos de sangue RH positivo,os tetos hematológicos para surpreender a imunização feto-placentar devem preocupar o obstetra, pois podem ser acometidas de Eritroblastose fetal (Doença Hemolítica do Recém Nascido - DHRN). A preparação psicoprofilática da gestante para o parto merece atenção. Nas pacientes que vão ter o primeiro filho (primíparas) e naquelas em que haja suspeita clínica de desproporção cefalopélvica, o exame tocoradiográfico justifica-se.

O fim da gestação, culminado pelo parto, é condicionado a três fatores:
1. Força, representada pela contração uterina;
2. Móvel, constituído pelo feto (seu volume, atitude, apresentação e posição, entre outros);
3. Canal formado pela via genital, cercada pelas partes ósseas que constituem a pequena bacia.

O parto Normal ou Eutícico se dá quando todos esses fatores são normais e harmônicos.

Quando ocorre qualquer anormalidade em um ou mais desses fatores, que exige a interferência do obstetra, o parto é chamado Distócico. Neste caso, a conclusão do parto pode ser através de cirurgia transabdominal (Cesariana, Cesárea ou Tomotocia). Esta consiste em incisar o abdome e a parede do útero, para liberar o feto. A origem do termo é controvertida. Segundo Plínio, surgiu por ter sido esse o método cirúrgico aplicado ao nascer Júlio César. Outra versão atribui a origem do termo à Lex caesera, que ordenava a abertura do ventre das mulheres mortas em estado de gravidez. Mais aceita é a filiação do nome ao latim sectio caeserea (cortar), criada pelo jesuíta Teófilo Raynaudus no século XVII. A cesariana somente se difundiu no fim do século XIX, com o aperfeiçoamento da sutura uterina. Atualmente a intervenção é muito simples e muito usada, mas deve sempre obedecer a indicações médicas precisas, pois nada substitui a importância do parto normal para o bebê. Além de que a recuperação da mamãe é mais demorada, uma vez que se trata de uma cirurgia.

Após o parto acontece a eliminação da placenta, seguida de pequena hemorragia (delivramento).