A chegada de um irmãozinho na vida de qualquer criança, poderá fazer que ela vivencie conflitos que poderão interferir de maneira positiva ou negativa no ritmo do seu desenvolvimento. Sentimentos de alegria se misturam com insegurança, medo da perda do amor dos pais e lugar de destaque e poder na família. Estes conflitos vividos precisam de um tempo para sua internalização e construção, sendo a presença dos pais um fator primordial para ajudá-la a superar esta fase com tranquilidade e segurança. É necessário que os pais tenham a mesma linguagem e conduta na preparação pré e pós-nascimento do irmãozinho que será parte integrante da família. Não existem receitas prontas, responsáveis pelo sucesso ou fracasso da situação e, sim orientações que norteiam a conduta dos pais. Dentre várias destaco as seguintes:
- Comunicar o nascimento do irmãozinho de modo tranquilo, sem euforia, priorizando despertar a afetividade da criança em relação ao bebê;
- Estabelecer uma rotina familiar na qual a criança participará como organizadora do espaço e tempo facilitando o desenvolvimento de sua autonomia e segurança. A rotina construída deverá permanecer, após o nascimento do irmãozinho;
- Mencionar e diferenciar algumas características físicas e comportamentais do bebê e a criança;
- Pedir que a criança participe da escolha de algumas peças do enxoval, da organização do quarto, da sugestão do nome, da realização de cuidados para com o bebê e da comunicação aos familiares da chegada do bebê;
- Orientar quanto aos cuidados físicos, o que pode e o que não pode fazer com o irmão;
- Agendar um horário com a escola para que as crianças na companhia dos pais possam apresentar o irmão que ainda não nasceu para a turma. Após o nascimento, em momento oportuno apresentar o irmãozinho. A escola é uma aliada poderosa da família, pois ambas visam proporcionar a criança um desenvolvimento sadio;
- Os pais deverão disponibilizar tempo e redobrar a atenção em suas relações com a criança através de brincadeiras, conversas, leituras e passeios. Essa relação deverá acontecer intercalando momentos só da criança, só do bebê e com ambos. É válido ressaltar que a postura mencionada deverá ser mantida também após o nascimento do bebê e;
- Preparar a pessoa que auxilia a mãe nos cuidados com a criança, antes do nascimento do bebê. O vínculo estabelecido entre a criança e a cuidadora é importante e deverá seguir as orientações dos pais.
- Estabelecer uma rotina familiar na qual a criança participará como organizadora do espaço e tempo facilitando o desenvolvimento de sua autonomia e segurança. A rotina construída deverá permanecer, após o nascimento do irmãozinho;
- Mencionar e diferenciar algumas características físicas e comportamentais do bebê e a criança;
- Pedir que a criança participe da escolha de algumas peças do enxoval, da organização do quarto, da sugestão do nome, da realização de cuidados para com o bebê e da comunicação aos familiares da chegada do bebê;
- Orientar quanto aos cuidados físicos, o que pode e o que não pode fazer com o irmão;
- Agendar um horário com a escola para que as crianças na companhia dos pais possam apresentar o irmão que ainda não nasceu para a turma. Após o nascimento, em momento oportuno apresentar o irmãozinho. A escola é uma aliada poderosa da família, pois ambas visam proporcionar a criança um desenvolvimento sadio;
- Os pais deverão disponibilizar tempo e redobrar a atenção em suas relações com a criança através de brincadeiras, conversas, leituras e passeios. Essa relação deverá acontecer intercalando momentos só da criança, só do bebê e com ambos. É válido ressaltar que a postura mencionada deverá ser mantida também após o nascimento do bebê e;
- Preparar a pessoa que auxilia a mãe nos cuidados com a criança, antes do nascimento do bebê. O vínculo estabelecido entre a criança e a cuidadora é importante e deverá seguir as orientações dos pais.
Birras, retrocessos na linguagem, no comportamento e demonstração de ciúmes são meios que a criança utiliza para expressar seus sentimentos chamando a atenção para si. Essas atitudes são comuns nesta fase, portanto tendem a se equilibrar e diminuir através da intervenção relevante dos pais. É no ambiente familiar que se inicia o desenvolvimento afetivo, social e cognitivo da criança. A família deverá procurar orientação profissional se tais comportamentos se excederem, a fim de resguardar a criança de futuros transtornos que dificultarão o seu desenvolvimento integral e sadio.
Fonte: SOARES, Hermínia M. M. Meu irmão vai nascer. Meu Bebê, Belo Horizonte, ano 5, n. 17, p. 6, mar./jun. 2011.
Observação 1: Hermínia M. M. Soares é Psicóloga, Psicopedagoga e Diretora da Escola Cia do Aprender.
Observação 2: A Revista Meu Bebê é distribuída gratuitamente pela Editora Meu Bebê Ltda. (www.guiameubebe.com.br)


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